segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

E-feito, Agência Virtual da Rummos, produz Catálogo do Bem Arte Moda

O Bem Arte moda está lançando sua nova coleção. Desenvolvida pela designer Jacqueline Chaibay, as camisetas e protudos de copa e cozinha foram inspirados na iconografia do Espírito Santo e das comunidades onde vivem e trabalham as costureiras. A E-feito está produzindo o catálogo com os novos produtos. O pessoal do Bem Arte Moda conseguiu juntar um grupo de profissionais voluntários e descobriu belas modelos na comundade, que também serviu de cenário. A produção foi feita pela Carolina Goulart, Letícia Korres e Sheila Nogueira e as fotos pela Andressa Reis. As modelos foram Daniela Alacrino e Eduardo Santos.
O Bem Arte Moda é um dos negócios comunitários apoiados pelo Programa de encubação de empreendimentos de econômia solidária do Ateliê de Idéias. Você pode conhecer mais sobre o Bem Arte Moda acessando http://bemartemoda.blogspot.com

domingo, 19 de dezembro de 2010

Ateliê de Idéias e CEPFS concorrem ao Prêmio Anu 2010

A Central Única das Favelas - CUFA criou “PREMIO ANU 2010” para dar visibilidade a projetos socioculturais que impactam positivamente em suas comunidades. Os projetos pré-selecionados estão em fase de votação popular. O Prêmio é nacional, mas com presentações estuduais. Dois parceiros nossos estão concorrendo: O CEPFS - Centro de Educação Popular e Formação Social (Teixeira) concorre pela Paraíba e o Ateliê de Idéias (Vitória) pelo Espírito Santo. O CEPFS concorre com o projeto "Recursos Hídricos: Acesso e Manejo Sustentável" e o Ateliê de Idéias com o "Banco Bem".
Nos links da votação estão disponíveis fotos, site, vídeo e uma breve apresentação dos projetos.

Link de votação do CEPFS


Link de votação do Ateliê de Idéias

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Agências de Desenvolvimento Local

Por: Gláucio Gomes

A Rummos é uma organização sem fins lucrativos de suporte ao fortalecimento do Terceiro Setor no Brasil. Um de seus programas tem como foco a implantação e a sistematização de agências de desenvolvimento local (ADL). A Rummos, hoje, assessora duas organizações que são ADLs: a ADEL (Agência de Desenvolvimento Econômico Local), de Pentecoste, no Ceará, e o Ateliê de Idéias, de Vitória, no Espírito Santo.

A ADEL atua em toda a microrregião do Médio Curu – um território composto por quatro municípios, todos no semiárido e com economia rural baseada na agricultura familiar. Trabalha com a articulação e coordenação de recursos e atores para promover o desenvolvimento local sustentável de territórios rurais, com ênfase no fortalecimento da agricultura familiar, na formação de redes e no empreendedorismo juvenil.

Fundada em 2007, já atendeu a cerca de 600 pequenos agricultores e suas famílias, com especial atenção aos jovens (inclusão produtiva e manutenção desses jovens no campo) e a estratégias para estimular a cooperação para o desenvolvimento local, a participação dos pequenos produtores nos processos decisórios e políticas públicas e para formação de recursos humanos qualificados para aumentar a produtividade e rentabilidade da agricultura familiar.

O Ateliê de Idéias atua no Território do Bem – uma região formada por oito comunidades de baixa renda na área central de Vitória, capital capixaba. Trabalha com a potencialização de idéias, soluções e tecnologias sociais inovadoras e viáveis que partam dos próprios atores locais das comunidades atendidas – de modo endógeno.

O Ateliê de Idéias provê apoio técnico, político e gerencial para a organização dessas comunidades, para o mapeamento de suas potencialidades e limitações, o planejamento e a gestão participativa do território e a implantação de projetos e iniciativas priorizadas pelos próprios moradores, a partir de um processo decisório coletivo em um fórum comunitário chamado de Fórum Bem Maior. Alguns desses projetos se tornaram estruturas comunitárias de destaque: como o Banco Bem (banco comunitário que atende ao território) e o Programa de Incubação de Empreendimentos de Economia Solidária – através do qual o Ateliê de Idéias apóia diversas iniciativas produtivas de grupos de moradores locais.

A ADEL tem seu foco de atuação em áreas rurais. Enquanto o Ateliê de Idéias trabalha com territórios urbanos.

Essas duas organizações vêm tendo grande reconhecimento de suas comunidades e da sociedade como um todo, indicado pelos prêmios e menções de destaque que receberam nos últimos meses.

A ADEL, através de seu diretor executivo, Wagner Gomes, recebeu o Prêmio Empreendedor Social de Futuro, concedido pela Folha de São Paulo, em parceria com a Fundação Schwab. Ganhou uma menção honrosa no Prêmio Celso Furtado, realizado pelo Ministério da Integração Regional, e foi segunda colocada no Prêmio Rosani Cunha, do Ministério do Desenvolvimento Social.

O Ateliê de Idéias também foi bastante premiado. A empreendedora social da Ashoka Leonora Mol, sua diretora executiva, foi finalista do Prêmio Cláudia, da Editora Abril. A organização recebeu o Prêmio Atitude Sustentável, da Rede Gazeta/ES e o Prêmio ODM (Objetivos do Milênio) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Caixa Econômica Federal e Gabinete da Presidência da República, tendo ainda sido escolhida pelo Prêmio Melhores Práticas da Caixa Econômica Federal. Também foi segunda colocada na etapa regional do Prêmio FINEP de Inovação.

Esses prêmios para ambas as entidades refletem o reconhecimento de suas práticas e estratégias. A questão é que os métodos da ADEL e do Ateliê de Idéias têm muito em comum. As duas organizações são essencialmente similares: tanto pela atuação no segmento de desenvolvimento local, como pelos valores e pelas diretrizes de suas estratégias. Ambas são agências de desenvolvimento local.

As duas organizações têm em comum o fato de serem estruturas exógenas, técnicas e especializadas em assessoria, formação, mobilização e articulação de atores e recursos, que atuam em prol do desenvolvimento local dos territórios, urbanos ou rurais, com ênfase na criação de estruturas sustentáveis de fortalecimento organizativo, econômico e social. Suas estratégias consistem sempre em pôr os atores locais no centro de todo o processo, desenvolvendo formas para que se apropriem dos resultados, dos projetos, dos conhecimentos e das ferramentas, de modo a serem autônomos em longo prazo.

Os métodos da ADEL e do Ateliê de Idéias partem do mesmo princípio: que o desenvolvimento apenas é sustentável quando ocorre com base no equilíbrio entre a construção de capacidades de governança (organização, gestão, cooperação e diálogo com políticas públicas) e a estruturação dos segmentos econômicos (produtivas e comerciais) e sociais (serviços essenciais para garantia de direitos) no território – considerando as variáveis culturais e ambientais.

A sustentabilidade vem do fato do foco não ser o atendimento às pessoas. E sim a criação de mecanismos de cooperação e governança local, para que as comunidades sejam produtoras de seus próprios benefícios em maior prazo. O que significa, em síntese, investir na formação de capital social e na inserção qualificada dos atores nos processos decisórios coletivos, em nível local – para que possam transformar demandas e potencialidades em subsídios para políticas públicas com maior qualidade e, assim, mais democráticas.

Acima de tudo, são organizações produtoras e difusoras de tecnologia social de desenvolvimento humano. Que gerem conhecimento em prol da construção de estratégias que podem ser experimentadas em um território e, uma vez sistematizadas, serem reaplicadas em maior escala em diversas outras comunidades e regiões. Tanto o Ateliê de Idéias como a ADEL já pensam e conduzem estratégias de reaplicação, com o objetivo de dar escala aos seus trabalhos. O Ateliê de Idéias deu início à reaplicação de sua tecnologia social em uma região do município de Cariacica, no Espírito Santo. Já tendo, inclusive, contribuído na criação de um novo banco comunitário. A ADEL está sistematizando sua tecnologia social e já planeja sua reaplicação em outras microrregiões cearenses que tem a agricultura familiar como principal vocação econômica, em cadeias produtivas como, por exemplo, a fruticultura.

A ADEL e o Ateliê de Idéias atuam como prestadoras de serviços técnicos na área de desenvolvimento social e econômico para essas comunidades e territórios. São empreendimentos sociais que oferecem insumos e ferramentas por um determinado prazo, tendo como diretriz o processo formativos dos seus clientes. Gerando, necessariamente, uma relação de independência.

As agências de desenvolvimento local, como a ADEL e o Ateliê de Idéias, criam um modelo de relacionamento com as comunidades, territórios e suas instâncias organizativas (associações, cooperativas, fóruns, conselhos, etc) que é baseado em uma troca. Oferecem serviços como formação, assessoria, articulação e mobilização de parceiros externos para projetos endógenos e diagnósticos e avaliações, de demandas, de potencialidades e de impactos. Os atores locais mobilizam parcerias ou reúnem recursos próprios para custear os serviços entregues por essas organizações. Muitas vezes, especialmente nos primeiros anos de atuação, as próprias agências mobilizam parceiros externos, como investidores, para viabilizar a oferta desses serviços. Não é um relacionamento tradicional entre entidade e beneficiário. E sim uma relação entre organização técnica especializada, com produtos e serviços de qualidade, e um público que demanda esses produtos e serviços e participa do arranjo institucional ou empresarial necessário para viabilizar as operações. Em suma, uma relação entre oferta e demanda, com uma oportunidade para empreender socialmente.

Vale lembrar que desenvolvimento local não está associado apenas a pobreza e vulnerabilidade. Está associado à dinamização dos territórios, à identificação e ao aproveitamento de suas potencialidades, à valorização da inovação e do conhecimento e à formação, organização e articulação de recursos humanos. Todo território demanda apoio técnico, em muitos momentos, para compor essa equação. Independente de seu grau de riqueza. O que agências de desenvolvimento local fazem é atender a essa demanda.

A principal lição que essas duas organizações deixam é que desenvolvimento humano apenas é sustentável quando está relacionado a um processo formativo amplo e baseado em equilíbrio entre muitas dimensões da vida em comunidade – não apenas a produtividade e renda, mas também a cooperação, democracia, capacidade de governança coletiva e garantia de direitos fundamentais. São organizações que, de fato, trabalham com o conceito de desenvolvimento como liberdade.

A Rummos está desenvolvendo, em parceria com a ADEL e o Ateliê de Idéias, um programa para sistematização e reaplicação de agências de desenvolvimento local no Brasil, com base nas experiências dessas duas organizações.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Três anos de Adel

Hoje, 08 de dezembro de 2010, nascia a Agência de Desenvolvimento Econômico Local, uma iniciativa única na microrregião do Médio Curu. Nossos parceiros desde de então.
Formada por jovens oriundos do PRECE (Programa de Educação em Células) movimento educacional existente há 16 anos, a ADEL atua com foco no desenvolvimento social e econômico junto às associações, federações e outras entidades do setor.
As ações da agência estão divididas em 03 programas Josué de Castro de Desenvolvimento com foco em apicultura, caprinovinocultura e agroecologia com o objetivo de aumentar a produtividade e a renda de grupos produtivos e o fortalecimento das comunidades e territórios por meio de capacitação e espaços de discussão coletivos. Jovens Empreendedores que consiste na formação de jovens empreendedores rurais como alternativa, para que estes permaneçam no campo com melhores oportunidades sociais e econômicas. Formação de Redes Territoriais tem o objetivo de estimular a participação dos atores sociais nos espaços de discussões coletivas como fóruns, seminários, etc. Além disso, visa o fortalecimento das entidades já existentes na região.
O trabalho da equipe da ADEL já rendeu reconhecimentos como o Prêmio Rosani Cunha do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e o Prêmio Empreendedor Social do Futuro da Folha de São Paulo, méritos que a equipe compartilha com cada jovem, produtor e produtora rural atendidos pela instituição.
“Estamos convictos de que não faltará determinação e coragem a todos os valorosos integrantes da ADEL para alcançar a condição de entidade fundamental ao processo de gestão do desenvolvimento local. Tal convicção, fundamenta-se na existência de um quadro de profissionais, no qual se mesclam a experiência, a capacidade intelectual e a formação adequada com a vontade sólida de superar obstáculos e de vencer desafios” declara Wagner Gomes, diretor executivo da ADEL.
Reprodução: adel-ce.blogspot.com
Na foto: Adriano, Aurigele, Aurenir, Helano e Ione.

sábado, 27 de novembro de 2010

Wagner Gomes, nosso parceiro da ADEL-CE, ganha Prêmio de Empreendedor de Futuro

Wagner Gomes, diretor executivo da ADEL recebeu o Prêmio Empreendedor Social de Futuro, em reconhecimento ao trabalho desenvolvido pela Agência de Desenvolvimento Econômico Local (ADEL). A cerimônia de entrega aconteceu dia 25 de novembro às 19h, no Museu de Arte de São Paulo.

"Ser reconhecido por este prêmio mostra que estamos no caminho certo e devemos continuar com o nosso trabalho”, diz o jovem Wagner Gomes, que nasceu na comunidade rural Monte Alverne, município de Apuiarés/CE.

Wagner é filho de agricultor, teve a oportunidade de ingressar na Universidade Federal do Ceará (UFC) em 2004, e cursar Ciências Econômicas. Antes mesmo de se formar, fundou a ADEL, juntamente com outros jovens que assim como ele tiveram a oportunidade de ingressar no Ensino Superior e tinham o desejo de contribuir com o desenvolvimento de suas comunidades de origem.

A ADEL é um empreendimento social, sem fins lucrativos, que tem como missão potencializar e articular saberes, vocações e oportunidades em prol do desenvolvimento econômico e social de comunidades e territórios cearenses através da formação de redes cooperativas, da produção de conhecimento e do apoio técnico contínuo a empreendimentos produtivos e sociais.
Reprodução: adel-ce.blogspot.com
Foto: Gláucio Gomes (Rummos), Wagner Gomes e Sheila Nogueira (Rummos)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Gláucio Gomes na Rede Brasileira de Monitoramento e Avalição

Esta Rede é um capítulo da Rede de M&A da América Latina e Caribe, construída em parceria com o Banco Mundial e o BID e está voltada para aprimorar o desenho e a implementação de políticas e programas públicos.

domingo, 16 de maio de 2010

Rummos na Mostra Ethos 2010

José Dias (CEPFS - Teixeira/PB) e Andrea Bergamaschi (Rummos)
Mostra Ethos 2010 -São Paulo - São Paulo
Você pode ver mais sobre nossa participação na
Mostra através trabalho da E-feito acessando:
http://e-feitoagenciavirtual.blogspot.com

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Rummos realiza, em Santa Catarina, palestra e curso sobre atendimento a crianças vítimas de violência


Antônio Carlos Oliveira estará em Capinzal - Santa Catarina, para ministrar a palestra "Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes: pesquisa, produção de conhecimento e intervenção" , o convite partiu da UNOESC (Universidade do Oeste de Santa Catarina). Na universidade, Antonio Carlos falará no 17 de maio para corpo docente do curso de graduação em Serviço Social. Depois segue para Herval d'Oeste, no mesmo estado, onde dará o curso "Rede de Atenção a Crianças e Adolescentes em Casos de Violência: estrutura e funcionamento". O curso é uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Herval d`Oeste para qualificar os profissionais de toda a rede de atenção a crianças e adolescentes na cidade e, em especial, orientar a elaboração de um fluxograma de atendimento inicial de casos de violência contra crianças e adolescentes.

sábado, 8 de maio de 2010

Rummos participa de projeto de apoio a coletivos jovens na Grande Vitória

A Rummos participará da implantação de um projeto de desenvolvimento de base na Grande Vitória (ES). O projeto é uma iniciativa da Fundaçao Otacílio Coser e conta também, com a parceria do Ateliê de Idéias. A estratégia é fortalecer coletivos jovens da região, através de ações formativas e de apoio às suas organizações. Os coletivos participarão de uma agenda de atividades cujo objetivo final será torná-los mais preparados para atuarem como catalizadores do desenvolvimento local.

Rummos, Fundação Otacílio Coser e ASCAPENHA celebram parceria



No dias 6 de maio, a Rummos fez visita técnica aos nossos novos parceiros: Associação dos Catadores e Caranguejeros de Nova Rosa da Penha - ASCAPENHA - Cariacica - Espírito Santo. A ASCAPENHA é uma organização de base que reune pescadores artesanais e catadores de caranguejo da região de Nova Rosa da Penha (fotos). Essa é uma parceria de cooperação técnica em que a Rummos vai facilitar e orientar o planejamento estratégico da Associação para os próximos anos. Os associados participarão de cursos, reuniões e oficinas visando aprimorar competências nas áreas de gestão e comunicação.
Essas ações fazem parte do Projeto Novos Caminhos, desenvolvido em parceria com a Fundação Otacílio Coser.



domingo, 18 de abril de 2010

Prêmios para Gestão e Projetos de Artes em Escolas

O Conselho Nacional de Secretarias de Educação (Consed) está com duas inscrições para prêmios abertas: "Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar" ano-base/2009 e o "Prêmio Arte na Escola Cidadã". O Prêmio de Gestão reconhece os esforços e a capacidade das equipes responsáveis por conduzir, com eficiência e efetividade, escolas com ensino regular em qualquer cidade do país. A escola vencedora e as seis finalistas receberão prêmios em dinheiro. As professoras e diretoras premiadas ganham troféus e participações em viagens de intercâmbio. As inscrições vão até o dia 14 de maio de 2010.
O Prêmio Arte na Escola Cidadã é para programas desenvolvidos no período de 2008/2009, em qualquer escola (pública ou privada) com ensino básico ou alfabetização de jovens/adultos, que tenha desenvolvido projetos em uma das quatro linguagens artísticas: artes visuais, dança, musíca e teatro. As inscrições vão até o dia 31 de maio de 2010.
Maiores informações, para ambos, os prêmios:www.consed.org.br

sexta-feira, 19 de março de 2010

CEPFS é selecionado para Mostra de Tecnologias Sustentáveis 2010


A tecnologia selecionada para a Mostra de Tecnologias Sustentáveis 2010 é a Bomba Aro Trampolim. Como mostra a foto, ela permite a utilização da água sem contato manual ou através de baldes e recipientes que possam estar contamidados. A contaminação da água captada de chuva a deixa impropria para consumo humano, seja para beber ou mesmo para higiene pessoal. Outra vantagem em relação às demais bombas movidas manualmente, é que a Aro trampolim possui uma engrenagem que exige pouca tração, tornando-a acessivel a crianças, mulheres e idosos. A bomba foi inventada pela equipe do CEPFS e é fabricada na própria organização.
A Mostra é promovida pelo Instituto Ethos e acontecerá simultaneamente à Conferência Internacional - Empresas e Responsabilidade Social, e será realizado entre os dias 11 e 14 de maio de 2010, no Hotel Transamérica, em São Paulo. Para saber mais sobre o evento: http://www.ethos.org.br/mostra2010/

Bem Morar é aprovado na Mostra de Tecnologias Sustentáveis 2010


Nossos parceiros desde 2008, o Ateliê de Ideias (Vitória- Espírito Santo) teve o seu Programa Bem Morar aprovado para participar da Mostra de Tecnologias Sustentáveis 2010, promovida pelo Instituto Ethos. O evento acontecerá simultaneamente à Conferência Internacional - Empresas e Responsabilidade Social, e será realizado entre os dias 11 e 14 de maio de 2010, no Hotel Transamérica, em São Paulo.
A Mostra é organizada desde 2008 e reúne tecnologias sustentáveis com alto potencial e viabilidade de implantação. A exigência para participação no evento era que a tecnologia inscrita oferecesse solução para determinada variável crítica de sustentabilidade e estivesse classificada em uma ou mais categorias, tiramos de letra.O Bem Morar foi aprovado na categoria “Tecnologias Verdes” que se concentra no uso racional de recursos naturais, água e energia, na valorização da biodiversidade, na redução ou reaproveitamento de resíduos e na mitigação das emissões de carbono. O Programa Bem Morar foi criado pela Associação Ateliê de Ideias, após se observar que as construções no Território do Bem, em Vitória, são, em maioria, erguidas pelos próprios moradores, sem planejamento, projetos e orientações, em locais impróprios, inseguros e com grande desperdício de recursos naturais e de material de construção. O Bem Morar busca sanar esses problemas, oferecendo crédito habitacional, concedido pelo banco comunitário, Banco Bem, assistência técnica aos moradores e incentivos à construção de casas com tecnologias limpas. A Mostra de Tecnologias Sustentáveis tem como objetivo reunir e disseminar informações e conhecimentos sobre tecnologias sustentáveis disponíveis.Entende-se que “Tecnologias sustentáveis” são metodologias, técnicas, sistemas, equipamentos ou processos economicamente viáveis, passíveis de serem produzidos e aplicados de forma a minimizar os impactos negativos e a promover impactos positivos no meio ambiente, na qualidade de vida das pessoas e no desenvolvimento sustentável.Para saber mais sobre a Mostra de Tecnologia Sustentáveis, acessem: http://www.ethos.org.br/mostra2010/

Foto: acervo Ateliê de Idéias
Reprodução: Blog Idéias do Ateliê ( http://ideiasdoatelie.blogspot.com/)


quarta-feira, 17 de março de 2010

Dois parceiros da Rummos estão entre os quatros finalistas do Prêmio Rosani Cunha


O Prêmio Rosani Cunha de Desenvolvimento Social, que é uma iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), é dividido em quatro categorias: iniciativas governamentais de municípios e estados, de estudantes e da sociedade civil organizada. Foram analisadas centenas de propostas de todo o país.
Na categoria sociedade civil há quatro organizações finalistas e entre elas estão dois grandes parceiros da Rummos: o CEPFS – Centro de Educação Popular e Formação Social (http://www.cepfs.org/) e a ADEL – Agência de Desenvolvimento Econômico Local (http://adel-ce.blogspot.com/) . Os coordenadores das organizações estarão presentes em cerimônia em Brasília, onde apresentarão suas propostas e saberão qual será a organização vencedora. O Representante da iniciativa vencedora, nessa categoria, será premiado com a participação em missões internacional e nacional de intercâmbio.
Para saber mais sobre o prêmio: http://www.mds.gov.br/premiorosanicunha

terça-feira, 9 de março de 2010

"O SUS PODE SER SEU MELHOR PLANO DE SAÚDE"


Esse é o nome da cartilha lançada pelo IDEC- Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor em 2003 (há uma versão atualizada em 2006) para informar e dar orientações práticas, que deveriam ser dadas na escola, para que possamos entender e utilizar o Sistema Único de Saúde. Além de ser um “manual” de uso, a cartilha traz as ferramentas e os destinatários diretos para reivindicar direitos a serviços e atendimentos. Nos próximos meses, com previsão de mais chuvas, espera-se nova leva de casos de dengue, e soma-se a esse quadro a expectativa do inverno com a “nova” gripe suína (gripe A1 N1), é bom ficarmos atentos e também refletirmos sobre nosso papel de cidadão consumidor mesmo quando o assunto for políticas públicas. Mas isso é tema para outra conversa. A cartilha está disponível em PDF na biblioteca do site do IDEC. (http://www.idec.org.br/biblioteca.asp)

terça-feira, 2 de março de 2010

Vindo, Indo e... Ficando.

Muito se tem noticiado sobre os choques de ordem da Prefeitura do Rio de Janeiro em relação às populações de ruas e seus “tradicionais” locais de concentração, mas pouco tem se falado sobre perfis e medidas efetivas de atendimento a esse público que não seja a promoção de seus deslocamentos em grupo. Nos anos 90, eram muitos os programas e ações governamentais e não governamentais voltados para essa população, em especial para crianças e jovens em situação de rua. Destes, poucos restam atualmente. Foi a resolução dessa questão – meninos e meninas na rua - que fez com que esses programas se extinguissem? Foi a certeza de que o problema não tem solução? O que de fato ficou de resultado e de ganho social frente aos investimentos que foram feitos? Talvez essa população tenha perdido o peso político que ganhou frente às denuncias de violências institucionais que ganharam repercussão internacional? O fato é que o problema continua, agora com contornos mais complexos como a dependência a drogas como o crack, por exemplo, que geram demandas de atendimento em saúde bem mais qualificadas do que as do tempo em que os meninos cheiravam apenas cola e esmalte.
Bem, de qualquer forma, é preciso rever os modelos de atendimento a esse público, com todas as suas nuances, e também de ter coragem de ver onde estamos errando, isso por que as explicações habituais remetem a questões estruturais (que não poderão ser mudadas em curto prazo) ou a queixas, e acusações mutuas, entre governos e sociedade civil. Em 2009, o professor Dr. Dario de Sousa e Silva Filho, do Departamento de Ciências Sociais da UERJ, coordenou uma pesquisa sobre os meninos e meninas em situação de rua na região central do Rio de Janeiro. Vale à pena refletir sobre as conclusões e números da pesquisa, que além de utilizar uma metodologia especial de (além da metodologia que incluiu) entrevistas de madrugada, têm uma bibliografia que reúne uma lista de publicações que podem contribuir para refletir sobre algumas dessas questões. Foram mapeados locais, horários, dinâmicas de sobrevivência, origens e perspectivas dos diversos grupos que vivem indo e ficando na rua. (Você pode) Acesse o relatório de pesquisa na íntegra na biblioteca da Rummos (www.rummos.org.br)
(na foto Dario de Sousa, há 17 anos, fazendo trabalho voluntário para um ONG, lendo histórias para crianças que moravam nas ruas do entorno da Central do Brasil )

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Atelie de Ideias e CEPFS vencem a 3a. Edição do Prêmio ODM



Conheça os outros ganhadores e mais sobre o Prêmio em
http://www.odmbrasil.org.br/noticias_detalhes/52/conheca--os-vencedores-da-3-edicao

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Curso de Comunicação Estratégica no Terceiro Setor

Um dos grandes desafios do Terceiro Setor no Brasil é a comunicação de suas causas, projetos e resultados, e parte desde desafio diz respeito à qualificação de profissionais de comunicação interessados em atuar no Terceiro Setor. Por outro lado, em tempos de sustentabilidade conhecer temáticas relacionadas ao Terceiro Setor tem sido requisito freqüentes mesmo para postos em empresas e governos.
O Curso de Comunicação Estratégica no Terceiro Setor do CDprof/Instituto de Gestão e Comunicação tem um programa que considera aspectos fundamentais para entender o chamado Terceiro Setor hoje, tais como a história dos movimentos sociais, a discussão sobre cidadania e a sua relação com o investimento social privado e as mais recentes estratégias de marketing relacionado a causas sociais. O curso começa em abril e tem um total de 80 horas distribuídas em três meses. A coordenação é das professoras Elizabeth de Sousa e Sheila Nogueira, ambas com longa trajetória prática e acadêmica em comunicação e no Terceiro Setor. Para saber mais acesse: http://www.igec.com.br/index.php/Cursos/comunicacao-estrategica-no-terceiro-setor

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010


Rose Lobo é uma artista plástica carioca, que vive em LA, e que em 2010 implementará um projeto de exposição itinerante pelo Brasil. Rose usa em seu trabalho sucata e todo tipo de material que pode ganhar vida e re-significado. A idéia do projeto é aliar sua obra aos talentos locais e promover a discussão sobre os investimento públicos em ações que garantam acesso a arte e a cultura, em especial nas cidades brasileiras longe de capitais. A Rummos será parceira nessa proposta, além de buscar articular outros parceiros para levar longe essa idéia.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Blog do Projeto Móvel

Projeto da Fundação Ismael Nery, o Móvel, além das ações direta de formação e qualificação em design vai criar um espaço de discussão sobre design sustentável e temas relacionados a arte e a cultural. O Blog do Projeto Móvel.

A frente da Fundação e do Móvel, está Nathalie Nery (www.nideias.com.br), neta do artista.

http://blogprojetomovel.blogspot.com

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Nova Parceria


A Rummos começou uma parceria com a Fundação Ismael Nery (na foto com o escritor e amigo Murilo Mendes), que foi criada promover interseções entre organizações, pessoas e comunidades capazes que gerar oportunidades de ampliação de capital cultural. Essa parceria começa com a implementação de ações voltadas para a formação de núcleos de formação em design sustentável em comunidades da zona norte do Rio de Janeiro. As ações do projeto poderão ser acompanhadas pelo blog (http://blogprojetomovel.blogspot.com)/


A seguir alguns dados sobre o acesso a Cultura no Brasil que estão disponíveis no site da UNESCO que qualificam a urgência dessa questão:


Acesso à Cultura no Brasil (http://www.unesco.org/)


A relação entre cultura e direitos humanos, bem como de seu papel na luta contra a discriminação, são questões que o Brasil enfrenta. Entretanto, a integração da cultura com as demais políticas sociais é uma experiência recente que necessita ser aperfeiçoada.

O momento é de reconhecimento da cultura como necessidade básica e direito dos cidadãos, o que conduz à busca de uma agenda integrada com as políticas sociais e de desenvolvimento.

Em que pesem as tendências recentes, seus impactos ainda não foram suficientes para reduzir o quadro de desigualdades no acesso à produção cultural e é fundamental cuidar para que, ao contrário, o crescimento econômico não faça com que tais desigualdades sejam ainda mais exacerbadas.
Desigualdades no acesso à produção cultural:

Entretenimento: Apenas 13% dos brasileiros frequentam cinema alguma vez no ano. 92% dos brasileiros nunca frequentaram museus. 93,4% dos brasileiros jamais frequentaram alguma exposição de arte. 78% dos brasileiros nunca assistiram a um espetáculo de dança, embora 28,8% saiam para dançar. Mais de 90% dos municípios não possuem salas de cinema, teatro, museus e espaços culturais multiuso.
Livros e Bibliotecas: O brasileiro lê em média 1,8 livros per capita/ano (contra 2,4 na Colômbia e 7 na França, por exemplo).
73% dos livros estão concentrados nas mãos de apenas 16% da população. O preço médio do livro de leitura corrente é de R$ 25,00, elevadíssimo quando se compara com a renda do brasileiro nas classes C/D/E. Dos cerca de 600 municípios brasileiros que nunca receberam uma biblioteca, 405 ficam no Nordeste, e apenas dois no Sudeste.

Acesso à Internet: 82% dos brasileiros não possuem computador em casa, destes, 70% não têm qualquer acesso à internet (nem no trabalho, nem na escola).
Profissionais da Cultura: 56,7% da população ocupada na área de cultura não têm carteira assinada ou trabalham por conta própria. (Fonte: Ministério da CulturaIBGE - IPEA).